segunda-feira, 12 de maio de 2014

Conclusões

Al Amanda Terra: 

Infelizmente não cabe ao homem controlar tais fenômenos, mas pode minimizar  os impactos por eles causados, através de pesquisas e planejamentos. Em função de causar o mínimo de dano a população.

Al Marco:

No início da Terra, não havia nenhum sinal de vida. Com o passar do tempo e com as condições favoráveis milagrosas para a aparição da vida surgindo, foram se desenvolvendo os fatos necessários para a evolução de todos vivos no momento. Foi necessária a extinção dos dinossauros, foram necessárias as grandes glaciações, foi necessária a separação da grande massa continental e foram necessários vários outros acontecimentos que, de fato, aconteceram.

Já que vivemos no Planeta Terra, cabe a nós, seres racionais, aprendermos mais sobre ele. Partindo deste pressuposto, estuda-se que a Terra tem três camadas principais na sua estrutura interna, sendo chamada de Crosta a parte em que vivemos. Sabendo que vivemos nesta Crosta, começamos a estudar do que ela é formada, dos tipos de rochas que existem. Aprendemos sobre as rochas magmáticas, que têm origem na camada anterior (o Manto). Aprendemos sobre as rochas sedimentarem que têm origem nos sedimentos depositados por vários agente de erosão e intemperismos (agentes externos). Aprendemos também a olhar para a nossa volta e observar as coisas que podemos ver. O nosso relevo.

Aprendemos a observar o porquê deles serem desta forma. Aprendemos sobre quais agentes (desta vez, internos) os produzem. Conhecemos também as causas dos fenômenos naturais que tanto espantam as pessoas e tanto intrigam os cientistas. Conhecemos a origem de várias terras e várias formas de relevo que não conhecíamos.

A Geografia (ou a Geologia, no caso) serve para que conheçamos nossa própria casa, a Terra. 

ORIGEM DAS CADEIAS DE MONTANHAS: ANDES E HIMALAIA / ORIGEM DAS FOSSAS ABISSAIS/ DOCUMENTÁRIO SOBRE AS FOSSAS MARIANAS

ORIGEM DAS CADEIAS DE MONTANHAS: ANDES E HIMALAIA

As grandes cadeias montanhosas do Andes e do Himalaia sugiram por volta do Período Terciário. Nessa época, o mundo estava sofrendo várias modificações geológicas, como os frequentes terremotos e vulcões, a formação dos continentes como hoje conhecemos, além de outros. Essas cadeias (junto com os Alpes) são conhecidas como Dobramentos Modernos, por serem "jovens" e não estarem tão desgastadas como outras formas de relevo presentes no mundo. São resultado do choque de placas tectônicas, no qual uma delas se sobrepôs à outra, causando as elevações no terreno. No caso dos Andes, foi a Placa de Nazca e a Pala Sul-Americana que se sobrepuseram e no caso da Cordilheira do Himalaia foi a Placa Indo-Australiana com a Euro-Asiática.

ORIGEM DAS FOSSAS ABISSAIS

Fossas abissais ou oceânicas, são áreas de muita profundidade do solo submarino.  As fossas se formam nas chamadas zonas de subducção, trechos da crosta terrestre onde as placas tectônicas colidem e a de maior densidade fica por baixo da de menor densidade. A maior das fossas abissais conhecidas pelo homem é a depressão Challenger (que está na Fossa das Marianas, localizada a leste das Filipinas)), com 11,033 quilômetros de profundidade.

DOCUMENTÁRIO DO HISTORY CHANNEL SOBRE AS FOSSAS MARIANAS EM 5 PARTES

PARTE 1-


PARTE 2- 


PARTE 3- 


PARTE 4- 



PARTE 5- 


FORMAÇÃO DAS ROCHAS MAGMÁTICAS, METAMÓRFICAS E SEDIMENTARES

Rochas Magmáticas -

As rochas magmáticas foram as primeiras rochas a se formarem na Terra, no esfriamento do Éon Arqueozoico. São as rochas primordiais, que vão causar direta ou indiretamente todas as outras rochas. 

Nos tempos atuais, as rochas magmáticas podem formarem-se no interior da Terra, solidificando o magma presente lá. Essas rochas são chamadas de rochas magmáticas intrusivas, por não saírem à superfície. Por formarem-se em grandes profundidades, apresentam cristais grandes, estruturados num demorado processo de resfriamento. Exemplos dessas rochas ígneas (magmáticas) intrusivas são o granito, o sienito e o gabro. 

Existem também as rochas magmáticas extrusivas, que são formadas nos derramamentos vulcânicos na superfície. Elas chegam até a crosta da Terra em estado de fusão através de vulcões ou fendas na crosta e logo se solidificam, não formando grandes cristais. Exemplos de rochas magmáticas extrusivas são o basalto e o riólito. 

As rochas magmáticas também são caracterizadas pela presença de minérios no interior delas, também. 

Rochas Sedimentares - 

As rochas sedimentares são rochas criadas a partir da sedimentação. Toda e qualquer rocha exposta ao vento e à chuva sofre a ação do intemperismo, ou seja, sobre a ação dos agentes externos que provocam uma desintegração lenta nas rochas. Quando as rochas liberam esses sedimentos, eles passam a serem levados por diversos agentes, como o vento, a gravidade e a chuva. Quando esses agentes depositam os sedimentos em algum lugar, ocorre a já citada sedimentação. 

As rochas sedimentares são formadas pelo acúmulo de sedimentos fornecidos por outras rochas desgastadas pela erosão. Eles são consolidados pela cimentação natural e compactados pela pressão ou por reações químicas que ocorrem (o processo por reações químicas se chama diagênese). 

Rochas formadas por sedimentação de detritos de outras rochas são chamadas de detríticas. Um exemplo desse tipo de rocha é o arenito, formado pela deposição de areia. As rochas formadas quimicamente são chamadas de químicas (exemplo: estalagmite e estalactite) e as rochas formadas por restos de animais e vegetais (exemplo: carvão mineral) são chamadas de orgânicas.

As rochas sedimentares também são caracterizadas por apresentarem camadas que se depositam horizontalmente, as mais novas sobre as mais velhas. Devido à característica de sedimentos, fósseis preservados podem ser encontrados no meio dessas camadas. Podem ser encontrados gás, carvão e petróleo, também. 

Rochas Metamórficas - 

As rochas metamórficas eram rochas sedimentarem ou magmáticas até sofrerem alguma ação do ambiente e se tornarem outro tipo. Nesse novo ambiente, os cristais se reorganizam, dando nova forma ao mineral e dando outras propriedades. Exemplos dessas rochas são: quartzito, mármore e gnaisse. São provenientes, respectivamente, do arenito, do calcário e do granito.
Essas rochas permitem identificar condições e eventos que ocorrem num passado remoto, como por exemplo as variações nos níveis das rochas que podem ser observados devido à colisão dos continentes.

Podemos observar que as rochas se modificam com o tempo. Esse é o chamado ciclo das rochas, que refere-se às diversas possibilidades de formação e transformação de um tipo de rocha em outro. É um processo ininterrupto que ocorre devido aos fatores internos e externos de modificação de relevo.


Fonte: Google Imagens


Basalto

Fonte: http://www.infoescola.com/rochas-e-minerais/basalto/


Granito

Fonte:http://www.graninorte.com.br/dicas/como-diferenciar-o-granito-do-marmore/


Estalagmite

Fonte:http://umaquimicairresistivel.blogspot.com.br/2011/12/estalactites-e-estalagmites.html


Arenito

Fonte:http://www.ulbra.br/mineralogia/conceito_rochas.htm


Gnaisse

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gnaisse


Mármore

Fonte: http://www.marmorariabrasil.net/catalogo.php?categoria=1

ORIGEM DOS TSUNAMIS

A palavra Tsunami vem do japônes, onde “tsu” significa porto e, “nami”, onda. Também é conhecido por Maremoto (do latim maremotus, onde mare significa mar e, motus, movimento.) O Tsunami é uma onda imensa com grande poder de destruição. Essas ondas são originadas por abalos sísmicos, ou seja, o choque entre placas tectônicas provocam tremores de terra no fundo do mar, e esses tremores geram as ondas que atingem a costa..Num tsunami há o deslocamento de uma grande quantidade de água, gerando ondas que podem ultrapassar 30 metros de altura. O Oceano Pacífico é o oceano onde acontecem mais tsunamis no mundo. São aproximadamente 200 maremotos registrados. Erupções vulcânicas, explosões submarinas e outros distúrbios acima ou abaixo da água também podem gerar tsunamis.


Fonte: http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/


Fonte: http://wallpaperswide.com/man_vs__tsunami-wallpapers.html

ORIGEM DOS VULCANISMOS NA ISLÂNDIA E NO HAVAÍ

O Havaí é o lugar do mundo onde se faz presente a maior concentração de vulcões do mundo inteiro. O segundo lugar é da Islândia. Essas atividades vulcânicas exacerbadas se devem da origem vulcânica dessas ilhas, que foram formadas a partir de "hot spots". Como já foram explicados anteriormente, hot spots são pontos na crosta terrestre onde há intensa atividade vulcânica e o maga sai com facilidade.



Fonte: http://elainemeinelsupkis.typepad.com/earth_news/2007/04/elaine_meinel_s_1.html

A Islândia teve origem e sua localização determinados pelas placas Euroasiática e Norte-Americana. Devido à presença dessas placas que estão em processo de afastamento, o magma presente no manto superior pôde fluir com facilidade para a crosta, formando a ilha e seus diversos vulcões.


Vulcão Islandês

Fonte: http://www.geology.ie/page/2/

O Havaí teve sua origem e localização determinados pelas placas Norte-Americana e a do Pacífico. Devido à presença dessas placas que estão em constante choque, o magma em que as placas estão flutuando "escapa" e forma os vários vulcões naquela área.



Hot Spot que forma as ilhas do Havaí

Fonte: http://www.accuracyingenesis.com/seamount.html

ORIGEM DOS TERREMOTOS NO CHILE, JAPÃO E CALIFÓRNIA


Chile-
O território chileno ocupa uma área com alta atividade sísmica. Pois está em uma zona de instabilidade tectônica, ou seja, uma área de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana. O Chile é muito vulnerável a terremotos, a ocorrência desse fenômeno no país é frequente. Uns dos maiores terremotos, de 8,8 graus atingiu o centro-sul do Chile, sendo o maior tremor no país desde 1960.


Terremoto no Chile em 2014

Fonte: http://simnoticias.com.br/2012/index.php/politica/item/11316-dilma-oferece-ajuda-ao-chile-apos-terremoto


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/vida-em-rede/pesquisa/web-terremoto-chile/

Japão-
Seu território está localizado em uma das áreas mais sísmicas do planeta, essa instabilidade é consequência de uma zona de convergência que envolve as placas do Pacífico, Euroasiática Oriental, Norte-Americana e das Filipinas. Os terremotos são fenômenos relativamente comuns no Japão, dois em cada dez terremotos no mundo com magnitude acima de 6 graus na escala Richter acontecem no país.


Tsunami no Japão devido aos terremotos de 2011

Fonte: http://fottus.com/geral/fotos-do-terromoto-no-japao-2011/


Fonte: http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/terremoto-no-japao/

Califórnia-
Nesse estado  ocorre um movimento entre duas placas tectônicas (a placa norte-americana e a placa do Pacífico). Isso gerou das  uma das mais famosas falhas do planeta, a de San Andreas. É uma rachadura visível e também limite entre as duas maiores placas tectônicas do planeta: a placa norte-americana e a placa do Pacífico.  A grande instabilidade dessas placas foi o principal motivo do terremoto que atingiu a cidade de São Francisco em 1906 e causou grande comoção na época.


Falha de Santo André (San Andreas Fault)

Fonte: http://www.sanandreasfault.org


ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

A estrutura interna da Terra só foi se consolidar no Éon Arqueano, quando a Terra entrou em resfriamento e formou a Crosta Terrestre. Antes, no Éon Hadeano, o núcleo já havia sido formado por metais densos que afundaram até o centro e lá se agruparam. Atualmente, a Terra está dividida em três grandes faixas estruturais: Crosta, Manto e Núcleo.

A Crosta Terrestre é a camada mais superficial e a mais fina. Foi formada e consolidada no Éon Arqueozoico e onde todos os seres vivem. É a parte superior da litosfera, que é a crosta terrestre mais uma parte do manto superior. Tem espessura variável de 20km a 90km na parte continental e tem a espessura mínima (7km) na parte oceânica. É formada principalmente de basalto e granito, além de ser mais rígida e mais fria do que as camadas inferiores (manto e núcleo).

O Manto é camada que separa o núcleo e a crosta. É constituído principalmente de minerais com compostos de silicato, ricos em ferro e em magnésio. Geólogos afirmam que as características físicas do Manto são completamente diferentes da da Crosta, por isso há uma descontinuidade. Essa descontinuidade foi chamada de descontinuidade de Mohorovicic. O Manto se estende desde os 90km de profundidade até 2.900km, sendo a maior faixa. Seu estado físico varia de sólido para líquido dependendo do quão profundo está. O Manto possui uma divisão entre Superior e Inferior.

O Manto Superior é parte da litosfera e pode estender-se até 350km de profundidade (a Litosfera não passa dos 100km de profundidade). Existe uma Zona de Transição entre os dois Mantos, sendo dos 350km até 900km, aproximadamente. O Manto Inferior situa-se entre 900km e 2.900km e aumenta sua densidade de acordo com a profundidade.

O Núcleo é a parte mais interna da Terra e é composto principalmente de ferro, silício e (um pouco de) níquel. O Núcleo também é composto de duas partes principais: o núcleo externo líquido, composto de um material bem denso, essencialmente ferro e silício com enxofre, e o núcleo interno sólido, o qual possui apenas 2% da massa da Terra e está submetido a temperatural elevadíssimas. O Núcleo Interno mantém-se sólido devido à altíssima pressão submetida a ele (cerca de 3,5 milhões de atmosferas). O Núcleo Externo situa-se entre 2.900km e 4.700km e há uma zona de transição entre ele o Núcleo Interno (que ocupa a posição entre 4.700km e 5.150km). A última camada interna da Terra está situada entre 5.150km e 6.370km e possui um raio de 1.220km.




Fonte: http://www.coladaweb.com/geografia/crosta-terrestre



Fonte: http://rusoares65.pbworks.com/w/page/32950246/Crosta



Fonte: http://saramariagoncalves.blogspot.com.br/2012/08/quando-falamos-de-crosta-terrestre.html



Fonte: http://geofagia.blogspot.com.br/2010/04/estrutura-geologica-da-terra.html



Fonte: http://geografiaemcena.blogspot.com.br/2010/04/o-que-e-crosta-terrestre.html