segunda-feira, 12 de maio de 2014

Conclusões

Al Amanda Terra: 

Infelizmente não cabe ao homem controlar tais fenômenos, mas pode minimizar  os impactos por eles causados, através de pesquisas e planejamentos. Em função de causar o mínimo de dano a população.

Al Marco:

No início da Terra, não havia nenhum sinal de vida. Com o passar do tempo e com as condições favoráveis milagrosas para a aparição da vida surgindo, foram se desenvolvendo os fatos necessários para a evolução de todos vivos no momento. Foi necessária a extinção dos dinossauros, foram necessárias as grandes glaciações, foi necessária a separação da grande massa continental e foram necessários vários outros acontecimentos que, de fato, aconteceram.

Já que vivemos no Planeta Terra, cabe a nós, seres racionais, aprendermos mais sobre ele. Partindo deste pressuposto, estuda-se que a Terra tem três camadas principais na sua estrutura interna, sendo chamada de Crosta a parte em que vivemos. Sabendo que vivemos nesta Crosta, começamos a estudar do que ela é formada, dos tipos de rochas que existem. Aprendemos sobre as rochas magmáticas, que têm origem na camada anterior (o Manto). Aprendemos sobre as rochas sedimentarem que têm origem nos sedimentos depositados por vários agente de erosão e intemperismos (agentes externos). Aprendemos também a olhar para a nossa volta e observar as coisas que podemos ver. O nosso relevo.

Aprendemos a observar o porquê deles serem desta forma. Aprendemos sobre quais agentes (desta vez, internos) os produzem. Conhecemos também as causas dos fenômenos naturais que tanto espantam as pessoas e tanto intrigam os cientistas. Conhecemos a origem de várias terras e várias formas de relevo que não conhecíamos.

A Geografia (ou a Geologia, no caso) serve para que conheçamos nossa própria casa, a Terra. 

ORIGEM DAS CADEIAS DE MONTANHAS: ANDES E HIMALAIA / ORIGEM DAS FOSSAS ABISSAIS/ DOCUMENTÁRIO SOBRE AS FOSSAS MARIANAS

ORIGEM DAS CADEIAS DE MONTANHAS: ANDES E HIMALAIA

As grandes cadeias montanhosas do Andes e do Himalaia sugiram por volta do Período Terciário. Nessa época, o mundo estava sofrendo várias modificações geológicas, como os frequentes terremotos e vulcões, a formação dos continentes como hoje conhecemos, além de outros. Essas cadeias (junto com os Alpes) são conhecidas como Dobramentos Modernos, por serem "jovens" e não estarem tão desgastadas como outras formas de relevo presentes no mundo. São resultado do choque de placas tectônicas, no qual uma delas se sobrepôs à outra, causando as elevações no terreno. No caso dos Andes, foi a Placa de Nazca e a Pala Sul-Americana que se sobrepuseram e no caso da Cordilheira do Himalaia foi a Placa Indo-Australiana com a Euro-Asiática.

ORIGEM DAS FOSSAS ABISSAIS

Fossas abissais ou oceânicas, são áreas de muita profundidade do solo submarino.  As fossas se formam nas chamadas zonas de subducção, trechos da crosta terrestre onde as placas tectônicas colidem e a de maior densidade fica por baixo da de menor densidade. A maior das fossas abissais conhecidas pelo homem é a depressão Challenger (que está na Fossa das Marianas, localizada a leste das Filipinas)), com 11,033 quilômetros de profundidade.

DOCUMENTÁRIO DO HISTORY CHANNEL SOBRE AS FOSSAS MARIANAS EM 5 PARTES

PARTE 1-


PARTE 2- 


PARTE 3- 


PARTE 4- 



PARTE 5- 


FORMAÇÃO DAS ROCHAS MAGMÁTICAS, METAMÓRFICAS E SEDIMENTARES

Rochas Magmáticas -

As rochas magmáticas foram as primeiras rochas a se formarem na Terra, no esfriamento do Éon Arqueozoico. São as rochas primordiais, que vão causar direta ou indiretamente todas as outras rochas. 

Nos tempos atuais, as rochas magmáticas podem formarem-se no interior da Terra, solidificando o magma presente lá. Essas rochas são chamadas de rochas magmáticas intrusivas, por não saírem à superfície. Por formarem-se em grandes profundidades, apresentam cristais grandes, estruturados num demorado processo de resfriamento. Exemplos dessas rochas ígneas (magmáticas) intrusivas são o granito, o sienito e o gabro. 

Existem também as rochas magmáticas extrusivas, que são formadas nos derramamentos vulcânicos na superfície. Elas chegam até a crosta da Terra em estado de fusão através de vulcões ou fendas na crosta e logo se solidificam, não formando grandes cristais. Exemplos de rochas magmáticas extrusivas são o basalto e o riólito. 

As rochas magmáticas também são caracterizadas pela presença de minérios no interior delas, também. 

Rochas Sedimentares - 

As rochas sedimentares são rochas criadas a partir da sedimentação. Toda e qualquer rocha exposta ao vento e à chuva sofre a ação do intemperismo, ou seja, sobre a ação dos agentes externos que provocam uma desintegração lenta nas rochas. Quando as rochas liberam esses sedimentos, eles passam a serem levados por diversos agentes, como o vento, a gravidade e a chuva. Quando esses agentes depositam os sedimentos em algum lugar, ocorre a já citada sedimentação. 

As rochas sedimentares são formadas pelo acúmulo de sedimentos fornecidos por outras rochas desgastadas pela erosão. Eles são consolidados pela cimentação natural e compactados pela pressão ou por reações químicas que ocorrem (o processo por reações químicas se chama diagênese). 

Rochas formadas por sedimentação de detritos de outras rochas são chamadas de detríticas. Um exemplo desse tipo de rocha é o arenito, formado pela deposição de areia. As rochas formadas quimicamente são chamadas de químicas (exemplo: estalagmite e estalactite) e as rochas formadas por restos de animais e vegetais (exemplo: carvão mineral) são chamadas de orgânicas.

As rochas sedimentares também são caracterizadas por apresentarem camadas que se depositam horizontalmente, as mais novas sobre as mais velhas. Devido à característica de sedimentos, fósseis preservados podem ser encontrados no meio dessas camadas. Podem ser encontrados gás, carvão e petróleo, também. 

Rochas Metamórficas - 

As rochas metamórficas eram rochas sedimentarem ou magmáticas até sofrerem alguma ação do ambiente e se tornarem outro tipo. Nesse novo ambiente, os cristais se reorganizam, dando nova forma ao mineral e dando outras propriedades. Exemplos dessas rochas são: quartzito, mármore e gnaisse. São provenientes, respectivamente, do arenito, do calcário e do granito.
Essas rochas permitem identificar condições e eventos que ocorrem num passado remoto, como por exemplo as variações nos níveis das rochas que podem ser observados devido à colisão dos continentes.

Podemos observar que as rochas se modificam com o tempo. Esse é o chamado ciclo das rochas, que refere-se às diversas possibilidades de formação e transformação de um tipo de rocha em outro. É um processo ininterrupto que ocorre devido aos fatores internos e externos de modificação de relevo.


Fonte: Google Imagens


Basalto

Fonte: http://www.infoescola.com/rochas-e-minerais/basalto/


Granito

Fonte:http://www.graninorte.com.br/dicas/como-diferenciar-o-granito-do-marmore/


Estalagmite

Fonte:http://umaquimicairresistivel.blogspot.com.br/2011/12/estalactites-e-estalagmites.html


Arenito

Fonte:http://www.ulbra.br/mineralogia/conceito_rochas.htm


Gnaisse

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gnaisse


Mármore

Fonte: http://www.marmorariabrasil.net/catalogo.php?categoria=1

ORIGEM DOS TSUNAMIS

A palavra Tsunami vem do japônes, onde “tsu” significa porto e, “nami”, onda. Também é conhecido por Maremoto (do latim maremotus, onde mare significa mar e, motus, movimento.) O Tsunami é uma onda imensa com grande poder de destruição. Essas ondas são originadas por abalos sísmicos, ou seja, o choque entre placas tectônicas provocam tremores de terra no fundo do mar, e esses tremores geram as ondas que atingem a costa..Num tsunami há o deslocamento de uma grande quantidade de água, gerando ondas que podem ultrapassar 30 metros de altura. O Oceano Pacífico é o oceano onde acontecem mais tsunamis no mundo. São aproximadamente 200 maremotos registrados. Erupções vulcânicas, explosões submarinas e outros distúrbios acima ou abaixo da água também podem gerar tsunamis.


Fonte: http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/


Fonte: http://wallpaperswide.com/man_vs__tsunami-wallpapers.html

ORIGEM DOS VULCANISMOS NA ISLÂNDIA E NO HAVAÍ

O Havaí é o lugar do mundo onde se faz presente a maior concentração de vulcões do mundo inteiro. O segundo lugar é da Islândia. Essas atividades vulcânicas exacerbadas se devem da origem vulcânica dessas ilhas, que foram formadas a partir de "hot spots". Como já foram explicados anteriormente, hot spots são pontos na crosta terrestre onde há intensa atividade vulcânica e o maga sai com facilidade.



Fonte: http://elainemeinelsupkis.typepad.com/earth_news/2007/04/elaine_meinel_s_1.html

A Islândia teve origem e sua localização determinados pelas placas Euroasiática e Norte-Americana. Devido à presença dessas placas que estão em processo de afastamento, o magma presente no manto superior pôde fluir com facilidade para a crosta, formando a ilha e seus diversos vulcões.


Vulcão Islandês

Fonte: http://www.geology.ie/page/2/

O Havaí teve sua origem e localização determinados pelas placas Norte-Americana e a do Pacífico. Devido à presença dessas placas que estão em constante choque, o magma em que as placas estão flutuando "escapa" e forma os vários vulcões naquela área.



Hot Spot que forma as ilhas do Havaí

Fonte: http://www.accuracyingenesis.com/seamount.html

ORIGEM DOS TERREMOTOS NO CHILE, JAPÃO E CALIFÓRNIA


Chile-
O território chileno ocupa uma área com alta atividade sísmica. Pois está em uma zona de instabilidade tectônica, ou seja, uma área de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana. O Chile é muito vulnerável a terremotos, a ocorrência desse fenômeno no país é frequente. Uns dos maiores terremotos, de 8,8 graus atingiu o centro-sul do Chile, sendo o maior tremor no país desde 1960.


Terremoto no Chile em 2014

Fonte: http://simnoticias.com.br/2012/index.php/politica/item/11316-dilma-oferece-ajuda-ao-chile-apos-terremoto


Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/vida-em-rede/pesquisa/web-terremoto-chile/

Japão-
Seu território está localizado em uma das áreas mais sísmicas do planeta, essa instabilidade é consequência de uma zona de convergência que envolve as placas do Pacífico, Euroasiática Oriental, Norte-Americana e das Filipinas. Os terremotos são fenômenos relativamente comuns no Japão, dois em cada dez terremotos no mundo com magnitude acima de 6 graus na escala Richter acontecem no país.


Tsunami no Japão devido aos terremotos de 2011

Fonte: http://fottus.com/geral/fotos-do-terromoto-no-japao-2011/


Fonte: http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/terremoto-no-japao/

Califórnia-
Nesse estado  ocorre um movimento entre duas placas tectônicas (a placa norte-americana e a placa do Pacífico). Isso gerou das  uma das mais famosas falhas do planeta, a de San Andreas. É uma rachadura visível e também limite entre as duas maiores placas tectônicas do planeta: a placa norte-americana e a placa do Pacífico.  A grande instabilidade dessas placas foi o principal motivo do terremoto que atingiu a cidade de São Francisco em 1906 e causou grande comoção na época.


Falha de Santo André (San Andreas Fault)

Fonte: http://www.sanandreasfault.org


ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

A estrutura interna da Terra só foi se consolidar no Éon Arqueano, quando a Terra entrou em resfriamento e formou a Crosta Terrestre. Antes, no Éon Hadeano, o núcleo já havia sido formado por metais densos que afundaram até o centro e lá se agruparam. Atualmente, a Terra está dividida em três grandes faixas estruturais: Crosta, Manto e Núcleo.

A Crosta Terrestre é a camada mais superficial e a mais fina. Foi formada e consolidada no Éon Arqueozoico e onde todos os seres vivem. É a parte superior da litosfera, que é a crosta terrestre mais uma parte do manto superior. Tem espessura variável de 20km a 90km na parte continental e tem a espessura mínima (7km) na parte oceânica. É formada principalmente de basalto e granito, além de ser mais rígida e mais fria do que as camadas inferiores (manto e núcleo).

O Manto é camada que separa o núcleo e a crosta. É constituído principalmente de minerais com compostos de silicato, ricos em ferro e em magnésio. Geólogos afirmam que as características físicas do Manto são completamente diferentes da da Crosta, por isso há uma descontinuidade. Essa descontinuidade foi chamada de descontinuidade de Mohorovicic. O Manto se estende desde os 90km de profundidade até 2.900km, sendo a maior faixa. Seu estado físico varia de sólido para líquido dependendo do quão profundo está. O Manto possui uma divisão entre Superior e Inferior.

O Manto Superior é parte da litosfera e pode estender-se até 350km de profundidade (a Litosfera não passa dos 100km de profundidade). Existe uma Zona de Transição entre os dois Mantos, sendo dos 350km até 900km, aproximadamente. O Manto Inferior situa-se entre 900km e 2.900km e aumenta sua densidade de acordo com a profundidade.

O Núcleo é a parte mais interna da Terra e é composto principalmente de ferro, silício e (um pouco de) níquel. O Núcleo também é composto de duas partes principais: o núcleo externo líquido, composto de um material bem denso, essencialmente ferro e silício com enxofre, e o núcleo interno sólido, o qual possui apenas 2% da massa da Terra e está submetido a temperatural elevadíssimas. O Núcleo Interno mantém-se sólido devido à altíssima pressão submetida a ele (cerca de 3,5 milhões de atmosferas). O Núcleo Externo situa-se entre 2.900km e 4.700km e há uma zona de transição entre ele o Núcleo Interno (que ocupa a posição entre 4.700km e 5.150km). A última camada interna da Terra está situada entre 5.150km e 6.370km e possui um raio de 1.220km.




Fonte: http://www.coladaweb.com/geografia/crosta-terrestre



Fonte: http://rusoares65.pbworks.com/w/page/32950246/Crosta



Fonte: http://saramariagoncalves.blogspot.com.br/2012/08/quando-falamos-de-crosta-terrestre.html



Fonte: http://geofagia.blogspot.com.br/2010/04/estrutura-geologica-da-terra.html



Fonte: http://geografiaemcena.blogspot.com.br/2010/04/o-que-e-crosta-terrestre.html



TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

A Teoria da Tectônica de Placas só foi possível de ser criada a partir do maior conhecimento, por parte do ser humano, do assoalho submarino (fundo do mar). Esse conhecimento só pôde ser conseguido com a ajuda de sonares que mapeiam as regiões e dão informações extremamente precisas sobre isso.
Essa teoria é uma teoria que explicaria o motivo dos continentes se movimentarem e terem diversas formas com o passar das eras. 

Essa teoria afirma que a litosfera (parte mais externa da Terra, formada pela crosta e pela parte superior do manto) é composta por várias placas móveis, que se movem em relação às outras , sobre uma camada quase líquida da parte superior do manto terrestre (é chamada de astenosfera). Também afirma que essas placas podem se chocar ou deslizar ao longo delas

Quando abre-se uma fenda no meio do oceano, nomeia-se essa fenda como rift. Essa fenda, ao liberar magma, forma cadeias montanhosas submersas (chamadas de dorsais). Quando uma placa tectônica se move em direção à outra, alguma delas pode ser obrigada a mergulhar sobre a outra, causando um fenômeno chamado de subducção. Esse processo de subducção pode causar vulcanismos, abalos sísmicos e mudanças drásticas no relevo.

Os lugares onde estão presentes atividades vulcânicas bem ativas são chamados de hot spots. O magma vêm à superfície por causa da convecção térmica. A intensa atividade vulcânica nos oceanos pode causar a aparição de Ilhas Oceânicas, como por exemplo o Havaí e a Islândia.

Como pode ser observado em mapas que mostram as atividades do agentes internos (terremotos e vulcanismos), as regiões onde há a presença de vulcões também são as regiões onde há a forte presença de abalos sísmicos. Isso se dá por essas áreas serem as falhas geológicas, ou seja, as bordas das placas, que estão sempre em movimento horizontal ou vertical.

  

Placas Tectônicas

Fonte: http://www.infoescola.com/geografia/placas-tectonicas/


Hot Spot (Ponto Quente) 

Fonte: http://wwwnovas.blogspot.com.br/2011/05/pontos-quentes-hotspot.html


Astenosfera e Litosfera 

Fonte: http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Ponto_quente


Vulcanismo 

Fonte: http://usocores.blogspot.com.br/2013/03/vulcoes.html



Dorsal Oceânica

Fonte: http://conectegeo.blogspot.com.br/2010/11/dorsal-oceanica.html

Fonte: http://geografiamazucheli.blogspot.com.br/2012_10_16_archive.html


Rift

Fonte: http://www3.imperial.ac.uk/earthscienceandengineering/people/phdstudents/k-m/matthew_lewis

TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL

A primeira pessoa a esboçar essa teoria foi um cartógrafo chamado Ortelius. Ele observou alguns mapas do século XVI (mesmo eles sendo muito imprecisos) e percebeu que as costas litorâneas da África e América eram similares e pareciam se encaixar. Ele pressupôs que, uma vez, num passado remoto, os continentes formavam uma grande massa continental.

Em 1912, um homem chamado Alfred Wegener formulou, usando as ideias de Ortelius, a teoria da deriva continental. Este tal homem dizia que havia existido uma única massa continental, de nome Pangeia, que veio a se separar. Ele apresentou mais evidências do que o antecessor, como a presença de estruturas geológicas de clima frio em lugares onde atualmente predominam climas quentes, a coincidência dos tipos de rochas presentes na costa sul-americana e africana (nos locais de possível encaixe) e as semelhanças de fósseis nesses lugares.

Várias outras pessoas que estudavam as mesmas coisas que Wegener, pensavam de uma forma similar a ela e complementaram sua teoria, propondo que a Pangeia teria se separado em porções menores antes de tomar a configuração atual.

Acredita-se que há cerca de 65 milhões de anos a América do Sul começou a se separar da África, formando o Oceano Atlântico. Crê-se que nesse período ainda, a Índia tenha se juntado com a Ásia, a América do Norte se separado da Europa e a Antártida da Austrália. Devido aos choques de algumas massas continentais, grandes cadeias de montanha foram formadas.

Wegener, ao formular sua teoria, acreditava (erroneamente) que as massas continentais deslocavam-se pelo assoalho oceânico, entretanto, conseguiu explicar o mecanismo que era responsável pela separação dos continentes.

Somente a partir do século XX que a humanidade obteve avanços tecnológicos suficientes para investigar o assoalho oceânico e perceber que as coisas não ocorreram como o pensado. A teoria da Deriva Continental serviu de base para novas teorias, como a Teoria da Tectônica de Placas.




Ortelius

Fonte: http://www.orteliusmaps.com/essays/mapcollector1995.htm



Mapas usados por Ortelius

Fonte: http://alvor-silves.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html



Alfred Wegener

Fonte: http://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=23873654




Pangeia

Fonte: http://professormarcianodantas.blogspot.com.br/2011_07_01_archive.html




Divisão da Pangeia

Fonte: http://www.rodrigoenok.blog.br/2008/01/pangea-diviso-dos-continentes_23.html


Imagem fictícia, apenas com intenção de ilustrar o fato da Pangeia ter formado todos os continentes.

Fonte: http://danielhatti.blogspot.com.br/2013/06/pangeia-o-mundo-antes-da-separacao-dos.html


Teoria da Deriva Continental 

Fonte: http://geoconceicao.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html


ESCALA GEOLÓGICA DO TEMPO

Éon Hadeano -

O Éon Hadeano refere-se ao início da Terra, no qual nenhum ser vivia e a Terra. A Terra em si vivia a temperaturas muito altas, impossibilitando qualquer ser de viver. Nesse período, o ferro (que é um mineral muito denso) afundou para o centro da Terra, formando o núcleo interno e sólido. Na superfície, pôde-se observar um oceano de magma que, com o resfriamento da terra, formou a crosta terrestre. Aconteceu por volta de 4.500 milhões de anos atrás.



Fonte: http://precambrico.wix.com/pre-cambrico#!about

Éon Arqueano -

O Éon Arqueano refere-se à formação das rochas mais antigas (de origem vulcânica), dos dois primeiros continentes e da primeira aparição de vida. O planeta começou a se resfriar, fazendo com que chuvas torrenciais caíssem na Terra e formassem oceanos de águas muito quentes, local propício para o surgimento das primeiras formas de vida. Aconteceu por volta de 4.000 milhões de anos atrás

  Fonte: http://www.blc.arizona.edu/courses/schaffer/182/archean.htm












Fonte: http://dinossauros-wwwdinossaurosecia.blogspot.com.br/2010/07/periodos-da-terra-pre-cambriano.html

Éon Proterozoico -

O Éon Proterozoico refere-se à formação dos escudos cristalinos (rochas magmáticas e metamórficas) e a aparição de organismos multicelulares. Ele também foi o mais longo de todos, com uma duração por volta de 2 bilhões de anos. A continuação do resfriamento da Terra acentuou a formação dos blocos continentais, também foi um fato importante. A aparição de organismos multicelulares no fundo dos oceanos quentes teve uma consequência importante: com a aparição de algas e células mais complexas, houve uma liberação maior de oxigênio, modificando a atmosfera, tornando possível a vida das futuras gerações terrestres. Aconteceu por volta de 2.500 milhões de anos atrás. Caracterizado também pela Era Pré-Cambriana (vida primitiva).



Fonte: http://bionoensinomedio.blogspot.com.br/2012/07/eras-geologicas.html

Éon Fanerozoico -

O Éon Fanerozoico dividiu-se em três eras distintas.

Era Paleozoica - (vida antiga)

A Era Paleozoica dividiu-se em seis períodos distintos, chamados de Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano, em ordem cronológica. É caracterizada pelo desenvolvimento de peixes, corais, moluscos, plantas terrestres, pântanos de carvão, insetos, anfíbios e répteis. Existem indícios que a extinção dos trilobitas (tipo de artrópode) e animais marinhos tenham acontecido nessa Era. A Era Paleozoica foi de intensa sedimentação, possibilitando a criação de várias jazidas de carvão futuras. Foi chamada também de "Idade dos Invertebrados" e de "Idade dos Anfíbios". Aconteceu por volta de 540 milhões de anos atrás. Uma característica do Período Carbonífero é que, nesse período, os continentes formavam uma única e gigantesca massa continental, conhecida como Pangeia.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleozoico



Fonte: http://gaiaufvjm.blogspot.com.br/2013/07/era-paleozoica-fatos-e-curiosidades-que.html

Era Mesozoica - (vida intermediária)

A Era Mesozoica dividiu-se em três períodos distintos, Triássico, Jurássico e Cretáceo, em ordem cronológica. É caracterizada pelo desenvolvimento das plantas com flores, das aves e dos grandes répteis. O processo de sedimentação presente na era anterior continua, dessa vez dando origem às bacias sedimentares e às jazidas de petróleo. Há indícios de que foi nessa era que os continentes começaram a separarem-se. Foi chamada de "Idade dos Répteis". Aconteceu por volta de 240 milhões de anos atrás.



Fonte: http://whenintime.com/EventDetails.aspx?e=d06dda97-489b-40c6-827a-f3755d26fbf5&t=/tl/ruicruz/Hist_ef_bf_bdria_da_Terra/



Fonte: http://www.astromia.com/tierraluna/mesozoico.htm



Fonte: http://www.astromia.com/tierraluna/mesozoico2.htm

Era Cenozoica - (vida atual)

A Era Cenozoica dividiu-se em dois períodos distintos.

Período Terciário -

Aconteceu há cerca de 65 milhões de anos atrás e dividiu-se em cinco épocas: Paleoceno, Eoceno, Oligoceno, Mioceno, Plioceno, em ordem cronológica. Existem informações de que os Dobramentos Modernos (grandes montanhas da atualidade, como Himalaia, Alpes e Andes) foram feitos nesse período geológico. Nesse período também aconteceu a extinção dos dinossauros (e de muitas outras espécies) e o domínio dos mamíferos. Esse domínio se deu por causa da sua grande diversificação, agora que a maioria dos continentes estavam separados. Foi chamada de "Idade dos Mamíferos".



Fonte: http://minilua.com/criaturas-pre-historicas-bizarras/



Fonte: http://www.flogao.com.br/colegioninimourao/136926737



Fonte: http://www.flmnh.ufl.edu/ponyexpress/pony7_1/Pe71.htm



Fonte: http://uninstantepordia.blogspot.com.br/

Período Quaternário -

Aconteceu há cerca de 2 milhões de anos atrás e dividiu-se em duas épocas: Holoceno e Pleistoceno, em ordem cronológica. Esse período caracteriza-se pelas grandes Glaciações que ocorreram e pelo desenvolvimento da espécie humana.



Fonte: http://marlivieira.blogspot.com.br/2011/10/artigo-conhecendo-o-periodo-quaternario.html



Fonte:http://users.libero.it/ram640k/preistoria/quaternario.htm



Fonte: http://www.jornaljovem.com.br/edicao16/eunausp_dentro07.php



Fonte: http://ahistoriadonossomundo.blogspot.com.br/2010/02/12.html


IMAGENS COMPLEMENTARES:


Fonte: Google Imagens


Fonte: Google Imagens


Fonte: Google Imagens


Fonte: Google Imagens


Fonte: Google Imagens


Fonte: http://pesquisamaneira.blogspot.com.br/2012/07/eras-geologicas-e-alguns-de-seus.html


Fonte: http://jovenscientistas7.blogspot.com.br/2013/12/eras-geologicas.html


Fonte: http://www.geocities.ws/lumini_historia_geral/LUMINI_HISTORIA_GERAL_ARQUIVOS/Eras_Geologicas.html